Dia do Professor

Por Jayme Leno

Ensinar é um ato de coragem, entrega e esperança. Hoje, 15 de outubro, é celebrado o Dia do Professor e a Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Goiás (FEN/UFG) homenageia aqueles que dedicam suas vidas à formação de pessoas e à construção de uma sociedade mais justa, solidária e humana. Entre eles, as professoras da unidade são exemplos de compromisso, afeto e transformação — mulheres que fizeram da docência um caminho de cuidado e de resistência.

A professora Ana Elisa Bauer de Camargo Silva recorda que a docência lhe ensinou tanto quanto ela ensinou a seus alunos. Para ela, o maior reconhecimento está na formação de profissionais comprometidos com a qualidade da assistência e com a segurança do paciente. “Mais do que números ou títulos, minha maior realização é saber que contribuo para a formação de profissionais que farão a diferença na vida dos pacientes e no sistema de saúde”, resume.

Com o mesmo sentimento de missão cumprida, a professora Nilza Alves Marques Almeida celebra 31 anos de trajetória na FEN. Formada pela própria unidade, ela já acompanhou a formação de quase 1.500 enfermeiros. “A maior recompensa é reencontrar nossos egressos atuando com excelência em diferentes partes do Brasil e até fora dele. Esse é o nosso maior presente”, afirma.

A história da professora Jacqueline Rodrigues de Lima também se confunde com a da FEN. Egressa do curso e docente desde 2003, ela defende a universidade pública como espaço de formação cidadã. “A educação pública muda vidas. Eu mesma sou fruto dela e acredito que é o caminho mais sólido para transformar realidades”, diz.

Transformar e cuidar são também verbos que marcam a trajetória da professora Claci Fátima Weirich Rosso, que enxerga o ensino além da sala de aula. “Ele acontece nas práticas, nos projetos de extensão e nas trocas com a comunidade. Ensinar é aprender junto”, reflete.

Para a professora Elizabeth Esperidião, que dedicou a vida ao ensino e à pesquisa em saúde mental, ser professora é perpetuar o conhecimento nos alunos. “Sinto que cumpri minha missão e deixo um legado para a enfermagem e para minha família. Ser reconhecida como professora emérita foi uma das maiores honras da minha vida”, conta emocionada.

Já Maria Márcia Bachion lembra que a inquietude sempre a guiou: “Nunca me acomodei. Sempre busquei novos horizontes e maneiras de contribuir com a Enfermagem e com o ensino superior”. Sua trajetória, marcada pela criação de programas de pós-graduação e pela atuação em instâncias nacionais da profissão, é exemplo de compromisso com o avanço coletivo.

Por fim, Virgínia Visconde Brasil, professora emérita e ex-diretora da FEN, reflete sobre a docência como um aprendizado contínuo. “Continuo na universidade porque ainda estou aprendendo. Ensinar e aprender são atos que se completam”, afirma. 

Cada uma dessas histórias está registrada nas edições deste ano do Folha FEN, na editoria “Minha História”, e revela o poder transformador da educação e a importância de quem ensina. Professores e professoras não apenas transmitem conhecimento — eles formam consciências, inspiram caminhos e constroem futuros.

Confira as matérias completas nas edições do Folha FEN pelo link: https://fen.ufg.br/p/43609-folha-fen