
Cuidar é uma escolha diária
A força dos técnicos em saúde na formação e no acolhimento
Por Jayme Leno
Hoje, no dia 14 de abril, o Brasil celebra o Dia do Técnico em Serviços de Saúde, profissionais que, com mãos firmes e corações atentos, constroem diariamente os alicerces do cuidado nos hospitais, unidades básicas, ambulatórios e, também, nas universidades. Nesta data, a Faculdade de Enfermagem da UFG (FEN), como uma unidade que zela pela formação de profissionais qualificados para o mercado, homenageamos todos e todas as profissionais que estão diariamente auxiliando e cuidando para que se possa ter a melhor experiência possível na área da saúde.
Técnica em enfermagem da FEN, Meire Neri, celebra o momento e afirma que a profissão foi um chamado. Inspirada pelo desejo do pai e pela beleza que via na dedicação ao outro, ela se apaixonou pela enfermagem por enxergar nela empatia, amor e entrega. Atualmente está ajudando a formar futuros profissionais. “É uma experiência muito rica e desafiadora. Compartilho o que aprendi na prática e aprendo coisas novas todos os dias. Me sinto valorizada por contribuir com a formação de pessoas que também escolheram essa profissão tão bonita”, relata.
Foto: Meire Neri, Técnica de enfermagem da FEN/UFG (Fonte: Comunicação FEN)
Kemily Andrade, também é técnica de enfermagem da Unidade, e trilhou um caminho diferente: ingressou na faculdade de Enfermagem aos 18 anos e, em busca da prática, também optou pelo curso técnico. "É algo que faz parte da minha vida", afirma. Hoje, ela atua na sala de vacina, laboratório e ambulatório da faculdade. “Cada área é um universo diferente”, diz, orgulhosa da receptividade que encontrou e das oportunidades de crescimento que a experiência tem proporcionado.
Foto: Kemily, Técnica de enfermagem da FEN/UFG (Fonte: Comunicação FEN)
Apesar das diferentes motivações, Meire e Kemily se encontram nos desafios comuns à profissão: a luta por ambientes mais humanizados, a importância da educação permanente e o poder transformador do cuidado. “Não há nada melhor do que um ambiente onde o paciente se sente acolhido e agradecido. A enfermagem precisa se aprimorar nisso todos os dias”, pontua Kemily. Em meio à rotina, são os pequenos gestos que se tornam grandes marcos.
Meire relembra com carinho de um paciente em estado terminal que, mesmo em sofrimento, encontrava paz em suas palavras durante os plantões, na época que atuava no Hospital das Clínicas (HC-UFG). “Ele dizia que gostava do meu plantão porque sentia que eu cuidava bem dos pacientes. Isso me fez sentir valorizada e reconhecida pelo meu trabalho”, conta, com emoção. Kemily também se recorda do choro de gratidão de um paciente e da superação de um recém-nascido na UTI neonatal. Momentos que reforçam que o toque humano vai muito além do cuidado técnico: é presença, é escuta, é amor.
Para quem pensa em seguir essa profissão, o recado das duas técnicas é claro: é preciso dedicação. “Você vai tocar muitas vidas e muitas vão tocar a sua também”, diz Meire. Kemily complementa: “Não é porque é um curso técnico que pode ser feito de qualquer jeito. É preciso se empenhar de verdade”. Nesta data, celebramos não só o trabalho técnico, mas principalmente o compromisso com o bem-estar do outro. Técnicas como Meire e Kemily são o elo invisível, porém fundamental, entre o conhecimento e o cuidado, entre a ciência e a esperança. São elas que, com carinho e competência, ajudam a construir um sistema de saúde mais humano, acolhedor e transformador.
Source: Comissão de comunicação FEN-UFG