Artigo publicado na Revista Eletrônica de Enfermagem aborda a pandemia da COVID-19 e suas implicações para o parto e puerpério
Saiba mais sobre o estudo
Texto: Cristiana da Costa Luciano e Maria Márcia Bachion
Por ser um período de grandes mudanças biopsicossociais para a mulher, com implicações para a formação da identidade materna, adaptação na dinâmica familiar, desenvolvimento de novas habilidades de cuidado, o ciclo gravídico puerperal é considerado um período desafiador para a equipe multiprofissional que atua na área da saúde e o acompanhamento da mulher nesse período abrange a gestação, parto e puerpério.
Durante a pandemia da COVID-19, às gestantes e puérperas foram incluídas no grupo de risco para o novo coronavírus (SARS-COV2), gerando muitas restrições referente à assistência ao parto e puerpério. Estudiosos da área de saúde materno-infantil preocuparam-se com a possibilidade de haver restrições à humanização do cuidado, devido à separação da mãe e bebê durante a internação.
Desenvolveram pesquisa em uma maternidade e descobriram que, apesar de todas as dificuldades relacionadas à mudança de processos assistenciais durante a pandemia, a equipe multiprofissional da saúde que atuava em uma maternidade durante o período pandêmico conseguiu garantir a qualidade do cuidado e respeitaram as normas de biossegurança. Entretanto, as restrições e mudanças de processos assistenciais afetaram diversas conquistas em relação à humanização do cuidado, limitando os direitos individuais em prol de interesses coletivos.
Embora estas restrições não estejam mais presentes, os achados da pesquisa podem servir de base para o enfrentamento de novos surtos de doenças infecciosas no futuro.
Para mais detalhes, leia o artigo "Atenção ao parto e puerpério durante a pandemia de COVID-19: implicações na humanização do cuidado", publicado na Revista Eletrônica de Enfermagem.
Fonte: Comissão de Comunicação - FEN/UFG