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Artigos publicados por docente da FEN abordam o efeito da simulação no estresse, ansiedade e autoconfiança de estudantes de Enfermagem

Atualizada em 19/04/23 09:43.

Estratégia tem sido cada vez mais utilizada na área da saúde

Texto: Eduardo Almeida / George Oliveira

Foto Artigos prof. George

O estudo consiste no protocolo de revisão sistemática, realizado durante o mestrado acadêmico do prof. George Oliveira Silva, com orientação da prof.ª Natalia Aredes. O trabalho analisou as evidências publicadas a partir de estudos sobre o efeito da simulação no estresse, ansiedade e autoconfiança de estudantes de Enfermagem. Sendo uma estratégia recomendada no âmbito nacional e internacional para o fortalecimento do ensino, o estudo resultou em dois artigos publicados em revistas de impacto na área de Enfermagem. 

O primeiro artigo teve como objetivo avaliar o efeito de experiências baseadas em simulação sobre o estresse, a ansiedade, a autoconfiança e o aprendizado dos estudantes em comparação com estratégias de ensino convencionais ou sem intervenção. Já o segundo, avaliou as características do design da simulação que podem influenciar os pontos apresentados durante o aprendizado. 

Foi evidenciado na primeira publicação, através da meta-análise, que a simulação é efetiva para redução do estresse e aumento da autoconfiança, sobretudo no preparo do estudante para a prática clínica. Na meta-regressão, observou-se uma associação positiva entre aprendizagem e autoconfiança, sugerindo que quanto maior ela for, maior a aprendizagem em cenários de simulação. 

Na segunda publicação, foi evidenciado, através da meta-análise por subgrupos, que a presença de prebriefing, duração de mais de 60 min e simulações de alta fidelidade contribuíram para a redução da ansiedade. O docente pontuou que a simulação segue metodologia própria, e alguns elementos podem ter variações a depender da proposta do professor. Quanto ao impacto na maior autoconfiança, contribuíram a presença do prebriefing e debriefing, modalidade de simulação clínica imersiva e simulação de procedimento, simulação de alta fidelidade e uso de manequins, pacientes padronizados e simuladores virtuais. 

Contribuindo para a área, os resultados dos estudos auxiliam na consolidação da simulação como um estratégia pedagógica a ser implementada nos currículos de graduação em enfermagem, considerando que esta proporciona maior preparo do estudante para a prática clínica. Além disso, sugerem que simulações realizadas com maior rigor metodológico podem contribuir para melhores resultados de aprendizagem, impactando na formação de profissionais qualificados e preparados para atuar na prática clínica. 

Segundo o professor, o estudo traz reflexões para os currículos de Enfermagem. "Acreditamos que os resultados desses dois artigos podem auxiliar coordenadores de graduação, professores e facilitadores de atividades de simulação a refletir sobre os impactos benéficos de sua implementação nos currículos de Enfermagem, com vistas a formar profissionais qualificados para as demandas do Sistema Único de Saúde (SUS). Além disso, esses resultados estimulam a desenhar atividades de simulação que contemplem padrões internacionais para sua elaboração, visando maiores impactos no desenvolvimento de competências atitudinais, procedimentais e cognitivas no estudante."

Confira aqui o primeiro artigo na íntegra. 

Confira aqui o segundo artigo na íntegra.

 

Fonte: Comissão de Comunicação

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